Artrose no ombro: Conheça as causas, sintomas e tratamentos

A artrose no ombro ou osteoartrose do ombro consiste na degeneração da articulação do ombro, dor em certos movimentos e pode aumentar com o passar dos anos e se intensifica durante os movimentos dos braços.

A artrose no ombro pode acometer apenas um ombro direito, ombro esquerdo ou dois e ser bilateral. Afeta cerca de 20% da população, com uma maior frequência na sexta e sétima década de vida, mas pode atingir jovens.

Quais as causas mais comuns de artrose no ombro?

Sua causa é desconhecida, mas alguns fatores contribuem com o surgimento da doença. Dentre estes:

• Fatores genéticos;
• Realização de movimentos repetitivos ou de alto impacto.
• Degeneração da articulação da articulação pela idade ou ao tipo de atividade de trabalho;
• Artrite reumática crônica;
• Movimentos repetitivos ou de grande impacto;
• Trauma direto como apoiar-se com a mão no chão;
• Musculatura exagerada;
• Alterações hormonais.

O diagnóstico da artrose no ombro é realizado por meio do exame de Raio-X, que salienta a redução do espaço intra-articular e o desgaste da cabeça do úmero, e no exame físico onde verificam-se sintomas referentes à doença.

Sintomas relacionados a artrose no ombro

• Os sintomas mais frequentes relacionados a artrose no ombro são dor e edema (inchaço) no ombro;
• Estalidos no ombros quando executa movimentos;
• Dificuldade de fazer qualquer movimento no ombro
• Sensação de areia nesta articulação.

Esta lesão costuma estar associada a outros acometimentos como a tendinite ou bursite.

A pessoa com artrose no ombro tem dificuldade de realizar atividades simples como vestir-se, pentear-se, dirigir veículos, usar o bolso de trás na calça.

Os pacientes com artrose no ombro queixam-se de dor, principalmente na execução de movimentos articulares, porém possam sentir em repouso e à noite.

Tratamentos mais eficazes

A artrose no ombro tem cura com tratamentos adequados. O tratamento para artrose no ombro é indicado a medicação analgésica e antiinflamatória para diminuir os sintomas. Pode ser indicado a recuperação da cartilagem, com suplementação alimentar.

A fisioterapia faz parte também do tratamento com o papel de manter a articulação ativa, possibilita o fortalecimento. Os recursos fisioterapêuticos utilizados podem ser a crioterapia(gelo), calor, aparelhos eletroterápicos, exercícios de fortalecimento muscular. Sempre acompanhados por profissionais especializados.

A fisioterapia deve ser individualizada, segundo o grau da evolução da doença e nível de atividade e profissão que a pessoa exerce.

A artroscopia é indicada em alguns casos mais avançados e quando há falha no tratamento conservador. A substituição da articulação danificada por uma prótese pode ser solicitada.

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